A diferença dos números deve-se a desatualização e operacionalização do site do Ministério da Saúde
A Federação Goiana de Municípios (FGM), vem à público manifestar-se em defesa da verdade e do municipalismo goiano. A nota torna-se necessária devido a vinculação de informações equivocadas responsabilizando os municípios e suas administrações, pela disparidade do número de vacinas em relação ao quantitativo disponibilizado pelo Ministério da Saúde, além de acusar uma estocagem de doses por parte dos Gestores. As duras críticas são falsas e não reconhecem o trabalho, tão pouco as dificuldades vivenciadas no enfrentamento da Covid-19.
O Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (Sipni), plataforma em que os gestores da saúde creditam o recebimento e a aplicação das doses, desenvolvida pelo Ministério da Saúde, enfrenta dificuldades técnicas e até de operação. Dificuldades estas, corroboradas tanto pelo Governo Estadual, em reunião na manhã desta quinta-feira, quanto pelo Federal. Que confirma o fato com o envio de um Ofício Circular, elaborado pela Secretaria Especial de Assuntos Federativos, na de quarta-feira (7), aos municípios goianos, que diz respeito à operacionalização da plataforma do Ministério. De forma tardia.
Ofício Circular nº 18_2021_SAF
Destaca-se, conforme exposto no próprio site do Ministério da Saúde, que a diferença entre as doses distribuídas e aplicadas também se explica pelos diferentes cenários nas salas de vacina, ou seja, por questões tangentes à informatização e pessoal disponível para digitação, bem como pela atualização do sistema da Pasta. Os dados do Painel Nacional também podem apresentar diferenças em relação às doses aplicadas até aquele momento, pois nem todo registro digitado é automaticamente atualizado na base do Ministério.
A FGM ressalta o compromisso dos Prefeitos e Prefeitas pela imunização de toda a população goiana, as vacinas estão sendo usadas, o povo está sendo vacinado. As Gestões não estão estocando doses, a orientação desde o começo do Plano Nacional de Imunização (PNI) é a aplicação das doses e assegurar a segunda dose, em nenhum momento a pilhagem e o desrespeito aos grupos prioritários foram considerados.
Os Líderes municipalista respeitam o PNI, tanto que em números levantados pela FGM, em doses recebidas, os municípios ultrapassaram 90% de aplicação de vacinas. É com pesar que representantes sejam culpados por problemas técnicos na auditoria dos números.
A dissonância entre esses quantitativos é potencialmente indutora à leitura errônea da aplicação ou falta das doses. Assim, a polêmica encerra-se com melhorias na atualização do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações.
Fonte: FGM